Projeto de ensino de LIBRAS

Projeto de ensino de LIBRAS
UFMS - como tudo começou!

domingo, 15 de dezembro de 2013

Descrição e Audiodescrição - Aprenda Libras






O propósito do material sugerido é chamar a atenção para a possibilidade de pessoas cegas ou com baixa-visão, que podem ou não vir a tornar-se surdocegas, da compreensão, confecção e execução da Libras como recurso possível também para quem não enxerga ou tem dificuldades em enxergar.
O material sugerido como recurso pedagógico com audiodescrição - AD trata-se da sequência de três vídeos que ensinam o alfabeto manual da Língua Brasileira de Sinais. Estão disponíveis no site youtube.com no canal do programa Sentidos, que é produzido pela ONG AVAPE (Associação para a valorização da pessoa com deficiência).
De acordo com DOMINGUES (2010, P.45) “[...]a disponibilidade de recursos tecnológicos específicos para pessoas cegas; a produção de livros em formato acessível; e a inserção do recurso de audiodescrição no cinema, na televisão, no teatro, em espetáculos e em outras atividades eminentemente visuais representam a produção de uma nova cultura de valorização das diferenças e de inclusão social.” Deste modo, espera-se que a divulgação dos vídeos indicados provoque nos educadores e nas pessoas interessadas no assunto a consciência de que quando se quer realmente fazer algo capaz de provocar mudanças e atribuir sentido, seja na educação de pessoas cegas ou com baixa visão ou de pessoas com outras necessidades educacionais específicas,  basta um pouco de conhecimento e estudos técnico-científicos e boa vontade que podemos perceber que toda realidade pode ser possível e viável.

Referências:
DOMINGUES, Celma dos Anjos [et al]. A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar: os alunos com deficiência visual: baixa visão e cegueira. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial; [Fortaleza]: Universidade Federal do Ceará, 2010. Disponível em http://ramec.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=1828&Itemid=1. Acesso em 12/12/2013.

Link dos vídeos: http://www.youtube.com/user/tvsentidosAcesso em 12/12/2013.

domingo, 20 de outubro de 2013

Atividades para usar com estudantes Deficientes Intelectuais

Para estimular a mente de alunos com deficiência o professor deve entender as dificuldades dos estudantes com limitações de raciocínio e desenvolver formas criativas para auxiliá-los. 
CONCENTRAÇÃO Enquanto a turma lê fábulas, 
Moisés faz desenhos sobre o tema para exercitar o foco. 
Foto: Tatianal Cardeal

O que é a deficiência intelectual?
É a limitação em pelo menos duas das seguintes habilidades: comunicação, autocuidado, vida no lar, adaptação social, saúde e segurança, uso de recursos da comunidade, determinação, funções acadêmicas, lazer e trabalho. O termo substituiu "deficiência mental" em 2004, por recomendação da Organização das Nações Unidas (ONU), para evitar confusões com "doença mental", que é um estado patológico de pessoas que têm o intelecto igual da média, mas que, por algum problema, acabam temporariamente sem usá-lo em sua capacidade plena. As causas variam e são complexas, englobando fatores genéticos, como a síndrome de Down, e ambientais, como os decorrentes de infecções e uso de drogas na gravidez, dificuldades no parto, prematuridade, meningite e traumas cranianos. Os Transtornos Globais de Desenvolvimento (TGDs), como o autismo, também costumam causar limitações. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 5% da população mundial tem alguma deficiência intelectual.

domingo, 8 de setembro de 2013

RECURSO DE TECNOLOGIA ASSISTIVA PARA ADEQUAÇÃO E MOBILIDADE EM DEFICIÊNCIA FÍSICA

Andador para empurrar bola no campo de futebol.


O recurso se aplica as necessidades de interação da pessoa com deficiência física que apresenta dificuldades moderadamente acentuadas em locomover-se. A habilidade funcional que poderá ser ampliada com o uso da tecnologia apresentada é a possibilidade de mobilidade com maior agilidade e autonomia na participação em atividades físicas como um jogo de futebol por exemplo.

Referências:
GIACOMINI, Lília. A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar: orientação e mobilidade, adequação postural e acessibilidade espacial/LiliaGiacomini, Mara Lúcia Sartoretto, Rita de Cássia Reckziegel Bersch. - Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial; [Fortaleza]: Universidade Federal do Ceará, 2010. v. 7. (Coleção A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar).

sábado, 25 de maio de 2013

A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar

Acesse o site do MEC e baixe a coleção "A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar" e diversos outros materiais interessantes para a formação de professores para o Atendimento Educacional Especializado – AEE. Os materiais disponíveis para baixar, além de servir como suporte para a formação continuada, oferecem subsídios para o debate a respeito da verdadeira escola inclusiva.

Pesquisa sobre Educação Especial

O texto pesquisado que sugiro como leitura é o artigo de Mariluce Amorim, publicado na Revista Virtual de Cultura Surda e Diversidade, que se trata de uma Análise sobre as Salas de Recursos Multifuncionais para Alunos com Surdez e a importância do Atendimento Educacional Especializado oferecido neste espaço. Ao analisar a SRM para alunos com surdez, a autora discorre sobre as dificuldades sociais impostas as pessoas surdas, onde, basicamente, se impõe a “normalidade” a esse sujeito para que o mesmo se enquadre ao modelo linguístico considerado pelo padrão geral social, de uso da língua, considerado como o correto. A pesquisadora observa que a imposição não acrescenta avanços à pessoa surda em relação ao processo de aprendizagem e uso da língua da maioria, ao contrário, reforça o preconceito e aumenta a exclusão desse sujeito. Sob essa ótica a autora apresenta o AEE em Surdez como alternativa para superar os desafios encontrados por estudantes surdos durante o processo de escolarização. Pontua, especialmente, o desafio de promover uma maior interação comunicacional entre professor ouvinte e aluno surdo sem que isso dependa exclusivamente da mediação do profissional intérprete de Língua de Sinais. As contribuições da autora em questão são interessantes para quem quer conhecer um pouco mais sobre as especificidades do trabalho de AEE a ser realizado na SRM em beneficio de estudantes surdos. Referência AMORIM, Mariluce da Silva Goulart. Atendimento Educacional Especializado: uma Análise sobre as Salas de Recursos Multifuncionais para Alunos com Surdez. In: Revista Virtual de Cultura Surda e Diversidade.
Disponível em http://editora-arara-azul.com.br/novoeaa/revista/?p=636
Acessado em 12/05/2013.

Refletindo sobre a Educação a Distância

Reflexões sobre Educação a Distância

Ana Maria Ribeiro da Rocha
Campo Grande-MS, abril de 2013

Os textos do professor Moran trazem importantes contribuições e nos faz refletir sobre a importância e a qualidade em Ead. No primeiro texto “O que é um bom curso a distância?” temos reflexões sobre o que seria um bom curso, levando em consideração aspectos diversos. Um exemplo para enfatizar a qualidade que deve ter qualquer curso é o fator de que, como diz Moran (2002) “um bom curso é mais do que conteúdo, é pesquisa, troca, produção conjunta.”.
Por tal fator, pontuado por Moran, já percebemos que o que se espera de um bom curso não está relacionado à sua modalidade ou formatação, ou pelo menos não deveria estar, mas ao resultado que se pode alcançar com o que se procura numa qualificação ou capacitação. Ou seja, devemos nos perguntar antes do ingresso em um curso: Estamos preparados para vivenciar o que ele vai nos proporcionar? O que realmente pretendemos fazer com os resultados alcançados? 
E no segundo texto, como o próprio nome já diz: “Contribuições para uma pedagogia da educação on-line”, o especialista procura discorrer sobre a importância de um curso a distância, fazendo considerações que vão desde o processo de criação até os resultados de um curso a distância. E alerta para o fato de que “é muito tênue a linha que separa os cursos de massa com qualidade e os cursos de massa de baixo nível.” (MORAN, 2003).
Para o pesquisador das inovações em Ead, o que está em questão, não é a quantidade, ou seja, o fato de que se um curso tiver um número X ou Y de aprendizes vai ser melhor ou pior do que outros cursos, presenciais ou a distância, com quantidades diferentes.
O que Moran faz, do inicio ao fim de suas divagações, é pontuar questões extremamente relevantes para se pensar durante o início, desenvolvimento e conclusão de um curso. Nesse caso coloca em evidencia a dimensão pedagógica de todo o processo que envolve um curso a distância.
Sobre as contribuições da educação on-line para o ensino presencial o pesquisador enfatiza que é “ainda prematuro definir padrões pedagógicos na educação a distância, porque estamos em fase de experimentação de vários modelos, formatos, que também afetam ao ensino presencial.”(MORAN, 2003).  
Penso que, com as contribuições apresentadas nos textos lidos e a concepção que tenho a respeito da educação a distância, estou no caminho certo e, ter a oportunidade de realizar este curso é, além de necessário, extremamente enriquecedor para mim.
Para finalizar faço minhas as palavras do professor José Manuel Moran para concordar que um bom curso vai depender muito mais do que de conteúdo, da pesquisa, troca e produções conjuntas que, quem sabe, possamos construir ao final dessa enriquecedora formação em Atendimento Educacional Especializado porque há pessoas que, mesmo sem saber que dependerão, vão precisar muito do retorno sócio-emocional e prático que poderemos lhes proporcionar a partir da conclusão do curso.


Referências

MORAN, José Manuel. O que é um bom curso a distância? Disponível em <http://www.eca.usp.br/prof/moran/bom_curso.htm>Acessado em 29/04/2013.

MORAN, José Manuel. Contribuições para uma Pedagogia da Educação on-line. Disponível em http:<//www.eca.usp.br/prof/moran/contrib.htm>Acessado em 29/04/2013.