Projeto de ensino de LIBRAS

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UFMS - como tudo começou!

domingo, 22 de junho de 2014

BAIXA TECNOLOGIA: RECURSOS E ESTRATÉGIAS PARA APOIAR O ALUNO COM TGD EM SEU DESENVOLVIMENTO

baixa tecnologia: recursos e estratégias PARA apoiar o aluno com TGD em seu desenvolvimento

                       
                    Pranchas de comunicação são excelentes alternativas didático-pedagógicas para o trabalho em comunicação e interação com pessoas que sofrem de Transtorno do Espectro Autista – TEA, pois facilitam o processo de comunicação e interação social, especialmente da criança em processo de alfabetização. O importante será a insistência no uso para criar situações de rotina necessárias ao processo de desenvolvimento cognitivo do estudante.
                      Por ser um recurso de baixa tecnologia, linguagem simples e de fácil manuseio em sua utilização, não exige da pessoa responsável por sua aplicação junto ao estudante com TEA muita habilidade e conhecimento, a questão estaria mais relacionada à paciência e boa vontade, devido ao perfil oscilante e incerto do estudante em relação ao retorno esperado durante a aplicação do recurso, do que às respostas por este oferecidas.
                        Conforme Sartoretto (2010) p. 9;
         Recursos de baixa tecnologia são os que podem ser construídos pelo professor do AEE e disponibilizados ao aluno que os utiliza na sala comum ou nos locais onde ele tiver necessidade deles.

     A autora, na mesma página, salienta ainda que;

Para descrever a utilização de recursos pedagógicos de acessibilidade na escola, temos de estar atentos às características do aluno, à atividade proposta pelo professor e aos objetivos educacionais pretendidos na atividade em questão.

     Assim é necessário entender que a função desse recurso pedagógico, normalmente, desenvolvido pelo professor do AEE, que parece ser comum e corriqueiro em seu uso, visa atender especificidades individuais relacionadas às necessidades particulares e ao desenvolvimento de cada pessoa, sendo necessário que cada prancha seja desenvolvida de acordo com características e necessidades individuais do educando. 
     De acordo com informações do site Tecnologia Assistiva e demais referências as pranchas de comunicação podem ser construídas utilizando-se objetos ou símbolos, letras, sílabas, palavras, frases ou números. As pranchas são personalizadas e devem considerar as possibilidades cognitivas, visuais e motoras de seu usuário.
    Essas pranchas podem estar soltas ou agrupadas em álbuns ou cadernos. O indivíduo vai olhar, apontar ou ter a informação apontada pelo parceiro de comunicação dependendo de sua condição motora. Devido a sua funcionalidade pode ser utilizada de acordo com diversas necessidades e em vários ambientes ou espaços como escola, terapia, em casa.


Pranchas de comunicação 




Prancha de Letras


Essa prancha é utilizada para que o aluno possa escrever e comunicar o que deseja através do apontamento das letras na prancha. (Sartoretto, 2010, p. 11).



A imagem acima sugere que prancha também pode ser utilizada como suporte na contação de histórias. Os símbolos utilizados na história servem de referência  nas atividades de interpretação e reconto. (Sartoretto, 2010, p. 18).


Referências

BELISÁRIO FILHO, J.F. A educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar: transtornos globais do desenvolvimento/José Ferreira Belisário Filho, Patrícia Cunha - Brasília: MEC, SEESP, Fortaleza: UFC, 2010, V. 9 

SARTORETTO, Mara Lúcia. A educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar: recursos pedagógicos acessíveis e comunicação aumentativa e alternativa/Mara Lúcia Sartoretto, Rita de Cássia Reckziegel Bersch - Brasília: MEC, SEESP, Fortaleza: UFC, 2010, V. 6 

Tecnologia Assistiva - Miryam Pelosi. Disponível em: < http://www.comunicacaoalternativa.com.br > . Acesso em 22/06/2014.