baixa tecnologia: recursos e estratégias PARA apoiar o aluno com TGD em
seu desenvolvimento
Pranchas
de comunicação são excelentes alternativas didático-pedagógicas para o trabalho
em comunicação e interação com pessoas que sofrem de Transtorno do Espectro
Autista – TEA, pois facilitam o processo de comunicação e interação social,
especialmente da criança em processo de alfabetização. O importante será a insistência
no uso para criar situações de rotina necessárias ao processo de
desenvolvimento cognitivo do estudante.
Por
ser um recurso de baixa tecnologia, linguagem simples e de fácil manuseio em
sua utilização, não exige da pessoa responsável por sua aplicação junto ao
estudante com TEA muita habilidade e conhecimento, a questão estaria mais
relacionada à paciência e boa vontade, devido ao perfil oscilante e incerto do
estudante em relação ao retorno esperado durante a aplicação do recurso, do que
às respostas por este oferecidas.
Conforme
Sartoretto (2010) p. 9;
Recursos de baixa tecnologia são os que
podem ser construídos pelo professor do AEE e disponibilizados ao aluno que os
utiliza na sala comum ou nos locais onde ele tiver necessidade deles.
A autora, na mesma página,
salienta ainda que;
Para
descrever a utilização de recursos pedagógicos de acessibilidade na escola,
temos de estar atentos às características do aluno, à atividade proposta pelo
professor e aos objetivos educacionais pretendidos na atividade em questão.
Assim é necessário entender
que a função desse recurso pedagógico, normalmente, desenvolvido pelo professor
do AEE, que parece ser comum e corriqueiro em seu uso, visa atender especificidades
individuais relacionadas às necessidades particulares e ao desenvolvimento de
cada pessoa, sendo necessário que cada prancha seja desenvolvida de acordo com características
e necessidades individuais do educando.
De acordo com informações do site
Tecnologia Assistiva e demais referências as pranchas de comunicação podem ser
construídas utilizando-se objetos ou símbolos, letras, sílabas, palavras,
frases ou números. As pranchas são personalizadas e devem considerar as
possibilidades cognitivas, visuais e motoras de seu usuário.
Essas pranchas podem estar
soltas ou agrupadas em álbuns ou cadernos. O indivíduo vai olhar, apontar ou
ter a informação apontada pelo parceiro de comunicação dependendo de sua
condição motora. Devido a sua funcionalidade pode ser utilizada de acordo com
diversas necessidades e em vários ambientes ou espaços como escola, terapia, em
casa.
Pranchas de comunicação
Prancha de Letras
Essa prancha é utilizada para que o aluno possa escrever e comunicar o
que deseja através do apontamento das letras na prancha. (Sartoretto, 2010, p.
11).
A imagem acima sugere que prancha também pode ser utilizada como suporte
na contação de histórias. Os
símbolos utilizados na história servem de referência nas atividades de interpretação e reconto. (Sartoretto,
2010, p. 18).
Referências
BELISÁRIO
FILHO, J.F. A educação Especial na
Perspectiva da Inclusão Escolar: transtornos globais do
desenvolvimento/José Ferreira Belisário Filho, Patrícia Cunha - Brasília: MEC, SEESP,
Fortaleza: UFC, 2010, V. 9
SARTORETTO, Mara
Lúcia. A educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar: recursos
pedagógicos acessíveis e comunicação aumentativa e alternativa/Mara Lúcia
Sartoretto, Rita de Cássia Reckziegel Bersch - Brasília: MEC, SEESP,
Fortaleza: UFC, 2010, V. 6
Tecnologia Assistiva - Miryam
Pelosi. Disponível em: < http://www.comunicacaoalternativa.com.br > . Acesso
em 22/06/2014.
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